Joker ...

Assistir o novo filme do Batman é uma experiência que não da pra passar em branco. Primeiro porque a narrativa do filme é impecável. É um filme que tem a "finesa" de apresentar a obscura e mais cultuada história do morcego. O filme, por mais efeitos e qualidades cinematográficas que apresente incluindo muitas cenas gravadas com câmeras da IMAX 60mm, se apóia definitivamente em atuação. O personagem de Bruce Wayne, interpretado por Christian Bale já era bom no primeiro filme. Seu trabalho nesse filme é somado ao conturbante e genial trabalho de Heath Ledger como coringa. Como fã da série, deu pra matar a vontade pela segunda vez. A primeira e, na minha opinião ainda imbativel, está em forma de quadrinhos e assinado por Dave McKean. Alias, foi um dos trabalhos que mais me inspirou quando adolescente a pensar em direção de arte e composição. Ele e o Carson ... Sei que é um pouco "sujo" mas eu gosto assim...

bjossss....

   

My playlist...

  

 Não pensem que sou tech freak. É só que coincidiu de muitas dicas tecnológicas aparecerem juntas. To trazendo mais essa...Acho que temos que dar uma olhada nessas coisas pois são retratos do nosso futuro se moldando aos poucos...

   Hoje trago um site... www.myplaylist.biz ... A idéia dos criadores é melhor que a execução...acho que a tecnologia pode melhorar...mas é muito interessante. Você coloca o nome de um cantor, banda ou etc, que você gosta e ele monta um playlist das músicas disponíveis desse autor. Quando você coloca pra tocar, o site busca fotos na net que se relacionam com o assunto, artista e clima da música... Você coloca em tela cheia e assiste aos clipes. Como disse não é perfeito...mas quando for, vai desbancar muitos vídeoclipes ... No mínimo vão ter que ser originais na proposta pra não ser " coisa que qualquer computador faz!!!!!

Bjosssss...

Pra quem não enjoa facil!!!

Ok Ok.... Mais uma de tecnologia... essa é beeemmm interessante, mas só serve pra quem usa Firefox ... mac ou pc . O nome é Piclens  ( http://www.piclens.com/ ) e serve para busca fotográfica e de vídeos. Basta entrar no site deles, baixar e, logo que instalado, o plug in fica como um pequeno ícone na barra do browser do lado direito. Você clica e abre uma incrível interface de procura. Simples, bonita e gostosa de usar, a interfaçe lembra o olhinho do leopard ( mac). E facilita imensamente o trabalho de pesquisa de imagens e vídeos.

Vale instalar....MUITO BOMMMMM....Bjossss

Transformers

Continuando a série sobre usos criativos de novas tecnologias, tenho aqui um vídeo feito com bonecos transformers. Não sei se o criador é um técnico da área ou um entusiasta. O fato é que o youtube não difere um do outro. O trabalho usa uma série de técnicas juntando stop motion, tracking e algumas brincadeiras de pos-produção. Interessante sofisticação para um vídeo feito de maneira tão despretensiosa. Dêem uma olhada...bjosssss.....

Very slowly...

Com o avanço de certas tecnologias, vemos os vários tipos de utilização decorrentes. Qualquer tipo de tecnologia, pode ser usada com criatividade. Por esse motivo começo aqui uma série de investigação sobre demonstrações criativas. A primeira é vem de um divertido grupo chamado Braniac's. Eles usam a tecnologia de slow motion para entreter...e conseguem com isso milhões de hits em seus famosos vídeos e grande audiência na TV...ai vai uma compilação da série... In very slow motion...

bjossssss

Materia divulgada na revista eletrônica "O Grito!"

É bom saber que a web serve pra unir pessoas com interesses parecidos. Esse foi o meu caso com o diretor de arte da revista eletrônica "O grito". Com um conteúdo digno de ser comentado, a revista de meu amigo Wagner Beethoven publicou uma matéria incrivel sobre a cultuada diretora Lucrecia Martel, em sua passagem pela Feira Literária de Paraty... repito essa matéria aqui como foi postada, afim de que conheçam o gosto do pessoal lá do Recife...

"O CINEMA À DERIVA DE LUCRECIA MARTEL
Diretora argentina fala sobre seu novo filme La Mujer Sin Cabeza, rejeita a classificação que os críticos dão aos seus filmes e afirma que seu cinema não carrega simbolismo algum
Por Conrado Roel (texto e fotos), especial para O Grito!, de Paraty

“Na conversa, a pessoa que fala se dissolve. Como algo que vai se modificando enquanto fala. Fui me dando conta disto enquanto trabalhava, nos filmes. A fala é uma coisa muito rica, uma propriedade que não se pode ser tomada, nem diminuída. Como está o mundo atualmente, é uma das poucas coisas que nos resta. Algo que está fora do sistema. É o que permite a existência daqueles momentos em que a particularidade do indivíduo brilha”.

Não. Este não é um rascunho esquecido acidentalmente. A reprodução de falas dispersas e reordenadas acima é uma ousadia do redator na tentativa de ilustrar um princípio que a cineasta argentinaLucrecia Martel aplica na construção de suas narrativas. Trata-se de elementos que constituem a oralidade e que ela identificou como marcantes em seus filmes, estando presentes na maneira como ela articula os pensamentos, materializados em imagem e som. Tanto que afirma ter assumindo o resultado como um sistema de trabalho. Cortês e acessível, Lucrecia não esconde a inquietação que deve ter lhe conduzido à percepção de mundo retratada em seus filmes, em que seres humanos se escoram em fiapos de uma realidade construída por eles mesmos, na tentativa de oferecer algum sentido ao cotidiano. Situações que ficam mais evidentes justamente nos momentos em que se suspeita de que nem tudo é o que parece.

No hotel em que esteve hospedada em Paraty (RJ), como uma das convidadas da Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) deste ano, ela recebeu a equipe de reportagem na hora marcada. Cumpriu o tradicional ritual de troca de amenidades, comum nestas circunstâncias, sentou-se de pernas cruzadas sobre a cadeira e consultou se os presentes a acompanhariam no chá, que bebeu enquanto conversava. Mas a cineasta se mostrou realmente à vontade quando pôde abordar a esfera das idéias. “As vezes a pessoa fala em uma idade que não tem. Na conversa, está se dirigindo à outra pessoa, mas ao mesmo tempo evoca outras, que não estão presentes ali na hora da conversa. Mistura presente e passado”, explicou, conceituando a abordagem como uma “deriva” de pensamentos que traduziriam a condição humana retratada por ela. Ou ao menos aquela que lhe interessa, conduzida por uma consciência atravessada por superposições, substituições e uma infinidade de misturas de referências tomadas no dia-a-dia das pessoas e que lhes delineiam a forma como vêem o mundo. “Para mim é interessantíssimo, como uma estrutura narrativa para o cinema”, apontou.

É uma aposta consciente da cineasta, justificada em um raciocínio estético completo, que mobiliza ao mesmo tempo forma e conteúdo. “Se quisermos transcrever o que estamos conversando agora, fica muito difícil captar as nuances, as intenções, só pelo texto. Na fala, a ligação com o conteúdo é muito mais forte que na escrita. O tom de voz, a empostação, o ritmo, são ligados ao conteúdo das palavras. Mas, por exemplo, um ator quando decora um texto e vai dar forma a isso, já acrescenta estas coisas, a interpretação da palavra falada já contém essa forma, já se dirige para uma determinada intenção”.

Trata-se de uma estrutura de articulação narrativa que segue na direção do cinema enquanto via de projeção do pensamento anterior ao filtro da razão. Exatamente aquela em que o dispositivo tenta reproduzir a gênese do pensamento, que a psicanálise identifica como imagens fundamentais e arquetípicas, e que tenta operar através de uma certa sinestesia que compõe a percepção humana. O entusiasmo com que defende esta ligação da oralidade com o cinema se move, inclusive, em direção à orientação ideológica da diretora. Ela conceitua a fala como um canal de nivelamento democrático para o pensamento criativo. “A originalidade é algo que não depende de classe social ou dinheiro. Muitas vezes, a forma como as pessoas usam as palavras, de como as combinam para dizer algo, é muito mais criativa em indivíduos de classes mais baixas, que não tiveram acesso à educação formal e à universidade”. Essa tendência nada original da intelectualidade latino americana, de apego a uma certa singeleza da pobreza – sinal dos tempos de uma América Latina que assistiu na Argentina a derrocada de um modelo econômico dito neoliberal e aparentemente deslocado em meio à falta de auto-estima do continente – não impediu o amadurecimento estético da diretora.

^{Cena de La Mujer Sin Cabeza: filme estreou na Flip}
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La Mujer Sin Cabeza, o terceiro longa da carreira de Lucrecia retrata com sutileza o desfiguramento moral da classe média. Depois de Cannes, o filme estreou no continente americano na Flip e cabe aqui aqui uma censura à organização do evento, que confinou a exibição a uma sala quente e abarrotada, a uma platéia submetida a uma sucessão de filas para reservar o ingresso e depois assistir ao filme, projetado em uma tela digna de palestras, no máximo. No enredo, o desmoronamento emocional da protagonista, desencadeado por uma fatalidade, reproduz a forma como a sociedade soterra a própria hipocrisia sob sedimentos de pequenas e ordinárias corrupções. A interpretação de María Onetto atinge contornos do que se poderia ser chamado de um romantismo visceral, materializando com uma precisão pornográfica a diluição de atos e fatos sórdidos no entorpecimento do cotidiano.

^{Lucrecia, direta: “Não há metáforas em meus filmes. As pessoas tem mania de procurar símbolos em tudo”}

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Cinema direto
Assim mesmo, Lucrecia rejeita categoricamente a classificação de suas obras como filmes de crítica à hipocrisia social através de metáforas ou alegorias. Para ela, a criação emerge de um momento de sensibilidade, no momento da concepção, e depois se passa à mão-de-obra, às escolhas conscientes sobre como contar a história, mas que em nenhum momento o que ela faz é colar sugestões para que as pessoas interpretem, como um jogo. “As pessoas têm um vício, uma certa mania de procurar e encontrar símbolos e interpretações em tudo o que vêem. Não tem metáfora nenhuma, de nada (em seus filmes). Quando escrevo ou filmo, não estou jogando com os espectadores”. Mas ao rejeitar esta categorização, Lucrecia acaba por se auto-enquadrar numa outra, a do cinema sinestésico, mais subjetiva, mas que não deixa de recorrer à exploração formal do cinema. O interessante, entretanto, é que justamente aí ela demonstra sua competência e revela seu trunfo conceitual, aquilo que atribui a suas obras o status de universalidade. “No fundo, estou me referindo à solidão. Porque o que me motiva é uma intenção meio condenada ao fracasso (…) que é compartilhar uma percepção. E para isso é preciso compartilhar a percepção do outro e, neste caso, é preciso ocupar um lugar de muita solidão para as pessoas. Porque se há um lugar onde a pessoa está realmente só é no próprio corpo”."

Espero que tenham gostado...coloquei o link pra revista aqui no blog...bjosss...giulas

Voltando aos futuros velhos bons tempos...

No começo existia a fotografia e o cinema (fotografia em movimento)!!! Eram as duas de encher os olhos....e assim seguiram por muitas décadas. Com o advento da televisão apareceu um grande e nefasto aliado. O vídeo... porque vamos combinar que ninguém que lê esse blog gosta de vídeo.

Depois de muito tempo, parece que vamos nos ver livres dele...e não demora tanto assim...

Muito depois do vídeo, um outro aliado mais distante, mas também servil à imagem, a fotografia digital, ganhou um terreno gigantesco no mercado consumidor... Cada um no seu mundinho, tanto o vídeo quanto a fotografia digital evoluíram, sem saber que seus destinos os uniria novamente como nos bons tempos...

Com o anuncio da RED, Uma câmera de... de que mesmo??? Filme não é...não leva filme... vídeo também não é, não trabalha em nenhum padrão conhecido anteriormente como vídeo... seria foto??? 24 fotos digitais por segundo??? ainda não exatamente...mas algo que bem aponta para essa direção. Parece que a fotografia digital fala com a filmadora digital como antigamente elas falavam, sem cacarecos como fields, sd,hd, xpto.

Muito bem...mas não acabei...no começo desse ano, a casio (isso mesmo...a casio) aparece com uma nova peça chave nesse casamento. A EX-F1...

A câmera, que é fotográfica, é um passo muito próximo, em sentido contrário, ao que a RED tomou. Ao invés de uma câmera de vídeo que capta como uma fotográfica, a casio fez uma fotográfica que se porta como uma câmera de vídeo.

Pra começar, ela faz um burst (fotos em sequência) de até 60 fotos jpg de 6 megas em 1 segundo. Ou 60 em 2 segundos (a camera trabalha com RAW mas o burst é lento) ... Não faz mais...mas é a primeira alem de ser uma câmera de mil dólares. Ai ela grava um vídeo hd em até 60 quadros por segundo (slow motion!!!!)...Como é uma iniciativa muito pretensiosa, sem boa qualidade para uso, mas como uma impressionante ferramenta para testes e experimentos, a camera fotografa até 1200 frames pro segundo!!!! coisa que apenas poucas câmeras científicas faziam a um pouco de tempo... Parece que as câmeras fotográficas vão trabalhar no cinema e as câmeras de cinema vão ter frames iguais aos das boas câmeras digitais!!!

The social music revolution...

Imagino que alguns de vocês conheçam, outros tenham ouvido falar, e a maioria não conheça... Sei porque andei perguntando por ai. Por isso faço o apelo a todos que entrem e se cadastrem na lastfm.com . Em primeiro lugar porque você pode fazer estações com as suas músicas preferidas, mas isso é pouco. O que realmente vale é a experiência 2.o que ela oferece. Após se inscrever, basta você colocar o nome de uma música que você gosta e ela começa a encontrar inúmeras outras que você provavelmente gostará. Alguns estudos tem sido feitos, como o pandora, do music genome project, um algoritmo que analisa 400 atributos que uma música pode ter para que faça parte de um grupo de músicas similares. O trabalho da lastfm.com é mais voltado ao seu grupo de relacionamento. Tags, pra variar. As pessoas alimentam o programa com Tags classificando as músicas. Você vai escutando a rádio feita da música que escolheu e vai colocando na sua lista pessoal as músicas que você gosta. Você também é convidado a marcar com Tags as músicas. O programa acha os seus "vizinhos",  pessoas com o gosto musical muito parecido com o seu. Você pode ouvir as rádios dos seus vizinhos e continuar adicionando músicas a sua lista. Seu mapa de gostos musicais vai sendo desenhado. Aí você tem uma porção de ferramentas (widgets) que a lastfm.com disponibiliza para que você coloque em blogs, myspace, facebook, etc; a sua rádio, as capas dos seus discos; a sua lista e outros. Como nada é grátis, você paga uma taxa se quiser ficar tocando sua lista para você mesmo, 3 euros por mês. O resto também não sai de graça. Você paga com o seu trabalho, afinal esta engrossando um banco de dados que um dia vai valer muito...Isso é 2.0 ...

Dando a cara pra bater...Diários de um projeto virtual...

Resolvi encarar uma tarefa difícil...Dar a cara a tapa. A idéia é simples... Um curta, ou melhor, um monologo feito totalmente via web. O roteiro eu já tenho então a primeira tarefa é usar grupos de relacionamento pra convidar pessoas... que estejam afim de se gravar e me mandar via web o material que captaram. Dou direções para isso, mas muito concisas 

10 milhões de hits....

Como conseguir??? Já sabemos a algum tempo. Muito talento em entreter. Mais nada. Totalmente limpo e democrático. Você ganha o que você merece. Crú, frio e simples assim. Sem colaboração de pesquisas, sem grandes produções, sem aprovação da elite que acha que tem esse poder. Sem apadrinhamentos e chorumelas. Sem desculpas e defesas. Talento para entreter...

Profecia digital...

Eu sei que ficar horas no computador não é saudável. Existe um limite de tempo que se pode perder para ficar olhando para uma telinha. O importante é não se deixar levar pela idéia de que podemos ser pessoas mais interessantes, informadas e desprendidas de preconceitos dentro de uma realidade onde se pode começar de novo uma vida, apenas fazendo um novo endereço de email e mudando de identidade. O importante é entender que isso não é realidade. Ao menos não por enquanto. Dizem os homens da ciência que a evolução é isso... 

Se o mundo se tornar mais digital, com cada vez mais funções digitais e menos contato obrigatório com o mundo exterior; menos necessidade de pessoas nas lavouras e obras e mais de pessoas em comunidades virtuais, a tendência da evolução é a de adaptação, mas isso é uma coisa que eu odiaria imaginar. 

Odeio imaginar meu tataraneto parecido com um Mac ou outro tipo de ser digital. Imagina então se for PC... Coitado. Se bem que do jeito que andam as coisas no mundo, falando ainda de adaptação, seria melhor ser digital que orgânico daqui a uns cem anos. Provavelmente vai ter eletricidade de sobra e recursos como ar, comida e bebida em falta. 

Será que é essa a intenção dos mais sabidos da humanidade? Se tudo for pro saco pulamos todos pra dentro do computador e vivemos como bons bits e bites? Credo... Sou daqueles que acreditam que a realidade não é necessariamente como nós a percebemos mas isso já é ridículo. Só o que me faltava mesmo é que o filme dos irmãos Wachowski ( Matrix ) seja mais profético que o ultrapassado livro de Nostradamus!!!! 

Enquanto pensamos no assunto, vai ai um vídeo com 7 milhões de views do youtube sobre a WEB 2.0... qual será a 3.0??? espiritual??? autonoma??? 4.0??? governante??? 5.0????

Palestra da proximity...

Uma palestra de Cannes me chamou atenção este ano. Não era uma das principais, das mais cotadas. Me chamou atenção a pessoa física. Ao Giuliano. Falava sobre a minha geração.
A palestra começou com um pedaço do filme "clube da luta" onde o personagem vivido por Brad Pitt discursa para seus discípulos:

" A propaganda nos faz comprar carros e roupas, trabalhar em empregos que odiamos para comprar merdas inúteis. Somos uma geração sem peso na história, cara. Sem propósito ou lugar. Nós não temos uma Grande Guerra. Nem uma Grande Depressão. Nossa Grande Guerra é a guerra espiritual... nossa Grande Depressão é nossa vida. Todos nós fomos criados vendo televisão para acreditar que um dia seríamos milionários, e estrelas de cinema, e estrelas do rock. Mas não somos. E estamos aos poucos tomando consciência disso."

Mas parece que os antigos punks, hippies e outros desencontrados estão se tornando numa das maiores forças de consumo e de decisão do planeta. Sim...a geração X. Muito me admira, pois cresci ouvindo que a minha geração não daria em nada. Um bando de vagabundos sem futuro. Bom, a palestra resumiu a geração em 3 pequenas categorias que não são nada originais:

Os cruisers, supostamente gente que prefere não se encaixar no sistema. Não usa marcas e tem suas crenças cristalizadas.

Os Nesters, gente que gosta de se reunir com um seleto grupo de amigos e vivem com o design e a informação ao seu lado. Muito opinativos e consumidores de tecnologia.

Os Super Breeders, pais que, de alguma maneira, voltaram no tempo e se tornaram mais autoritários, protetivos e tradicionalistas com seus filhos que seus pais foram com eles.

Eu sinto que me encaixo entre o primeiro e o segundo grupos. Tudo fundamentado em pesadas pesquisas e 350 horas de vídeos para exemplificar esse mapeamento. Nada que eu já não tivesse ouvido.

O que me interessou realmente foi um pequeno dado. Sempre achei que o legado do Ozzi, para os metaleiros, bem satánico, do talking heads, bem sinico e inteligente, do sex pistols, bem anarquista, deixariam pra tras, junto a um montão de viciádos em vários tipo de droga, pessoas pessimistas. Ou talvez o mesmo seria culpa da bomba atômica, sempre prestes a acabar com o mundo.

Pois, não foi a minha surpresa, que entre o baby boomers, que enriqueceram mais que todas gerações anteriores, e os millenials, que buscam o sucesso antes de tudo, a única das três que aparenta estar feliz é a minha, a geração X. Parece que os boomers não encontraram o que estavam procurando no pote de ouro e os MIllenials também não encontram retorno nas suas realizações.

Interessante saber que nós, que apenas queríamos algo diferente do que estava ali, estabelecido, nos contentamos em seguir em frente fazendo o que acreditávamos e nos sentimos felizes por isso hoje. Viva!!!!